Enterro os sonhos, um por um, até não restar mais nada. Rasgo o peito, procuro os mais ocultos, os que se escondem atrás da memória de um sorriso, de uma música, de um abraço dado com saudade, no perfume inesquecível de uma pele quente de suor... Enterro-os todos, num manto de silêncio. E depois, olho-me ao espelho, encaro os meus olhos vazios de mim, onde eu já não moro, e abro de par em par a janela da saudade.
sábado, 3 de setembro de 2011
sábado, 20 de agosto de 2011
domingo, 29 de maio de 2011
A sós comigo
Há tanto tempo que não entrava aqui... E no entanto pouco ou nada mudou, as emoções, os medos, os fantasmas são os mesmos de sempre. Como se o coração fosse afinal um elo circular, sem princípio nem fim, num eterno retorno às dores que julgava sanadas. Mas são as mesmas, as minhas dores.
Aqui, melhor do que em qualquer outro sítio, percebo a minha solidão, consigo ouvi-la... e entendo que no fundo de tudo, será sempre assim.
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