sábado, 3 de setembro de 2011

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Enterro os sonhos, um por um, até não restar mais nada. Rasgo o peito, procuro os mais ocultos, os que se escondem atrás da memória de um sorriso, de uma música, de um abraço dado com saudade, no perfume inesquecível de uma pele quente de suor... Enterro-os todos, num manto de silêncio. E depois, olho-me ao espelho, encaro os meus olhos vazios de mim, onde eu já não moro, e abro de par em par a janela da saudade.