Já não vou durar muito tempo - disseste. E eu olhei o fundo dos teus olhos, baço, vazio, e acreditei que sim. Olhei o teu braço negro do soro que entrava devagarinho, gota a gota, como perolazinhas de chuva, e soube que sim... Diz-me: como vou fazer sem ti? Para onde corro depois, quando a solidão me rasgar a meio? Quem me vai então, dizer "Amo-te"? Não podes morrer, entendes? Não podes partir e abandonar-me, tu também...
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
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