A dor de cabeça não cede. Hoje é o quarto dia. Deito-me e levanto-me com ela, atormenta-me durante todo o dia, parece fazer já parte de mim. Impede-me de pensar. Rouba-me a energia. Não aguento a pressão sobre os olhos, a dor fina, aguda, que me rói a cervical. Dentro de mim, algo parece bater continuamente, como um eco de um tambor longínquo. Gostava de dormir. Gostava de me deitar e não acordar mais.
Que Deus me perdoe.
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