Com uma estranha e assustadora calma, fecho esta porta na minha vida. Talvez a abra um dia, quem sabe. Talvez. Ou talvez a minha voz não volte a ouvir-se e tese nenhuma chegue algum dia a ser escrita. Escrevi os e-mails aos professores e à orientadora, arrumei todos os livros que me falavam de Amor, de Erotismo, de David Mourão-Ferreira. Rasguei papéis e apaguei pastas no computador e na pen. A universidade é um espaço de portas cerradas a sete chaves, onde não quero voltar.
Respiro fundo. E sim, deixo que as lágrimas caiam... Afinal, esta é só mais uma das coisas em que fracassei. É só mais uma das minhas derrotas... Só mais uma.
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