sábado, 7 de fevereiro de 2009

Soltar amarras

Não tenho medo de naufragar. Faço-me ao mar, agora sozinha... e neste barco levo apenas as memórias felizes de tudo o que fomos juntos. Valeu a pena... sabes porquê? Nenhum sal deste imenso oceano da vida apagará o gosto doce da tua boca... frio nenhum arrefecerá o calor que o teu abraço deixou em mim... e recordarei a tua voz para além de todos os vendavais. Porque se não há amores perfeitos, há pelo menos sentimentos únicos, verdadeiramente inesquecíveis e insubstituíveis. Mesmo os mais improváveis.

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