quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Sempre tu


Parávamos o carro junto ao mar e ali ficávamos, a conversar.
Uma vez, deu-nos para contar anedotas. Não me lembro se foste tu que começaste ou eu, nem isso importa. Contaste uma que recordo bem, sobre um casal que está a assistir a uma procissão (ou seria um desfile?) e no fim ríamos como tolinhos, descontraídos, apenas um par de namorados cheios de mil cumplicidades... Às vezes conseguíamos ser assim.

(Hoje no café ao fim da tarde, alguém contou essa anedota, a tua anedota. E ninguém compreendeu porque razão eu fui a única pessoa que no final não desatou a rir às gargalhadas.)

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