segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Em casa


É como se fosse uma casa... a nossa casa.
Quero entrar devagarinho e em silêncio, soltar as palavras que darão corpo e rosto aos sonhos, que matarão a fome de ti... É como uma casa cuja chave só nós possuímos, onde só nós entramos, onde pousamos a saudade e nesta urgência um do outro, ficamos a partilhar emoções e a abrir a porta de um outro mundo, um mundo só nosso, onde nos perderemos mil vezes para mil vezes nos encontrarmos...
Ali, longe dos olhares indiscretos, só existe a nossa voz sussurrando loucuras sobre este improvável amor. Só existe o prazer de ser livre e viver presa, apenas aos gestos e às palavras das tuas mãos...

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