domingo, 26 de outubro de 2008

Eu compreendo-te meu amor. Partiste porque não querias ver-me morrer a cada dia, não querias que eu sofresse, sufocada pelo peso de uma decisão que tinhas a certeza que eu tomaria. Ver-me assim era uma dor maior do que a dor da despedida, adiar o inadiável era uma hipótese impensável... E então fizeste tu o papel dos deuses, trouxeste para o presente um futuro que adivinhavas... Cortaste as esperanças, as ilusões, pela raiz.
Agora só temos isto... apenas um presente negro, mortalmente negro, e um amanhã infinitamente vazio...

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