Manhã clara, o sol doirando os passeios, a estrada, as tímidas árvores sobreviventes na lapela da rua. Pessoas cruzando os caminhos com a pressa de quem tem um rumo a cumprir. Só eu, parada, inerte, os olhos ansiosos buscando um qualquer objectivo que me atire os passos para a caminhada. Só eu sem norte, estacionada na berma, indiferente a qualquer sinal verde, a qualquer sentido proibido.
Só eu perdida em mim e à deriva, como gaivota na trovoada.
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